

Gabriela e Sheyla
Casamento em Cuba sob a cúpula mais bonita.
Sheyla estava viajando por Cuba e passou para conhecer a mãe de Gabriela, com quem tinha feito amizade pelas redes. Não esperava que quem abrisse a porta fosse ela.
Gabriela e Sheyla não se conheceram em um encontro, nem foi amor à primeira conversa. Mas a partir daquele momento, algo se instalou. O resto veio depois: os sinais, as dúvidas, a decisão.
E assim, o que começou com uma visita terminou em um casamento em Cuba sob a cúpula mais bonita.
Caja en blanco
Um casamento no Hotel Nacional marcado por suas raízes
Para Mara, casar-se no Hotel Nacional não foi uma escolha qualquer: foi voltar ao lugar onde passou a infância com a mãe, correspondente de imprensa. Apesar de não ser cubana, só descobrimos isso bem depois no processo de organização — todos achávamos que ela era. Na verdade, depois de vê-la dançar no casamento… ainda temos nossas dúvidas.
Este hotel e Cuba fazem parte da sua história, e Brett a acompanhou nessa decisão cheia de significado. Juntos ofereceram aos convidados uma celebração diferente, em um dos espaços mais emblemáticos de Havana.
Preparativos com vista para o Malecón, o famoso calçadão à beira-mar de Havana.
Mara se preparou em um local com vista direta para o Malecón, o mesmo que testemunharia sua cerimônia poucas horas depois. Ela passou a manhã com suas madrinhas entre risos, brindes e fotos espontâneas na varanda.
Da mesma forma, Brett viveu seus preparativos com calma, rodeado pelo seu grupo, em um ambiente descontraído que também refletia a emoção do dia. Foi tudo natural, íntimo e alegre — um começo tranquilo, mas com aquela empolgação única que se sente quando o dia do casamento começa a se tornar real.
Decoração tropical exuberante
O casamento de Mara e Brett apostou em uma decoração tropical elegante, envolvente e profundamente conectada com o estilo do Hotel Nacional.
A cerimônia foi pensada para se integrar ao ambiente: no nível do chão, sem estruturas que bloqueassem a vista aberta para o mar. Vegetação tropical e flores em tons intensos emolduraram o momento sem tirar o protagonismo da paisagem.
Depois, o quadro de lugares definiu o tom da celebração já no jardim. Posicionado sobre uma estrutura de madeira e rodeado por um grande arranjo floral tropical, tornou-se uma peça central pensada para receber os convidados com o mesmo impacto visual do restante da festa.
Foi no salão que a intervenção decorativa teve mais peso. O teto, muito alto e escuro, podia fazer o espaço parecer vazio. No início, os noivos não estavam totalmente convencidos em intervir ali, mas confiaram na nossa proposta e aceitaram transformar essa área.
Desenhámos uma instalação aérea com grandes folhas tropicais e candeeiros de palha, que baixavam visualmente o teto e criavam um ambiente mais acolhedor e íntimo. Cada centro de mesa foi iluminado desde cima, destacando as cores das flores. O efeito foi exatamente o necessário: parecia que a vegetação descia do teto e ganhava vida.
Um dos pontos mais marcantes foi a área dos noivos. Atrás da mesa, montámos uma parede de madeira com as suas iniciais, rodeada por folhagens e luzes quentes pendentes do teto. Ali, a instalação floral teve ainda mais volume, tornando esse espaço num destaque visual do casamento.
Um bolo de casamento com sabor a mar
Embora a decoração geral apostasse em um estilo tropical exuberante, o bolo seguiu uma linguagem própria. Azul e com detalhes inspirados na praia, foi uma referência direta às costas cubanas que marcaram a infância de Mara.
E não foi por acaso: o carro antigo, o terno azul de Brett e o grupo de Mara, com vestidos em diferentes tons do mesmo azul, reforçavam o uso simbólico da cor — integrado de forma natural ao estilo tropical, mesmo sem ser o tom principal da festa. Não se tratava de seguir uma estética ao pé da letra, mas de incorporar elementos que falassem da história deles, do vínculo com o mar e dessa Cuba que Mara carrega dentro de si.
Harmonização de rum e charutos: um momento bem cubano
Durante o coquetel, um dos momentos mais especiais foi a experiência de harmonização com rum e charutos cubanos. Integrar símbolos da cultura cubana era tão importante para eles quanto casar no Hotel Nacional. Para a noiva, esse momento tinha um valor muito pessoal — era uma forma de compartilhar sua Cuba íntima com os convidados que vieram de longe. Uma pausa em que aromas e sabores se tornaram ponte entre culturas.
A experiência musical foi inesquecível
Para encerrar a noite, El Septeto Santiaguero —um dos grupos mais reconhecidos da música tradicional cubana— levou a celebração a outro nível.
Contar com uma orquestra tão prestigiada foi um verdadeiro luxo para os convidados internacionais. Com dois prêmios Latin Grammy e uma presença marcante, El Septeto Santiaguero não apenas animou a festa — sua música conectou todos à alma cultural da ilha, encerrando o dia com uma energia inesquecível.

Fornecedores:
Wedding Planning, Design e Decoração
Aire de Fiesta
Fotografia:
Estudio Aires
Floricultura:
MUA:
Michel Rego
Localização:
La Casona
Gabriela foi a primeira a nos escrever. A mensagem era direta, mas também cuidadosa:
“Adoramos o que vocês fazem… mas precisamos dizer que é um casamento entre duas mulheres.”
Elas vinham de uma experiência desagradável — alguns mariachis se recusaram a cantar para elas e, embora gostassem do que viam nas nossas redes, não sabiam se seria um espaço seguro para elas.
A resposta não veio como um argumento nem como uma promessa, mas como o que realmente somos: uma equipe diversa, onde muitas pessoas da comunidade fazem parte, não só como clientes, mas como profissionais. Isso deu a elas confiança. Gabriela conta que, depois daquela primeira troca, soube que havia encontrado o lugar certo.
A conexão foi imediata. A reunião durou horas, com a gente e com a Islaflor, com quem desenhamos este evento desde o início. Parecia que nos conhecíamos há uma vida.
Terminamos aquela reunião com a ideia de visitar vários espaços. Mas ao sair para o jardim, ficou claro. A cúpula estava ali. E Sheyla, sem pensar duas vezes, disse: “É aqui. Esta é a cúpula mais bonita de Cuba.”



O bouquet perfeito para ela
Ainda de robe, Sheyla segura seu buquê já finalizado.








Due spose a casa, un solo truccatore
Normalmente, nos preparativos de casamento, temos uma noiva em casa. Naquele dia, tínhamos duas. E as duas queriam se maquiar com Michel. Foi uma loucura.
As duas se maquiaram no banheiro da suíte, que por sorte tem duas entradas. Para que não se vissem, criamos uma espécie de coreografia: entravam e saíam por lados opostos, calculando cada movimento.
Enquanto uma se maquiava, a outra esperava. Quando uma saía, a outra entrava.
E mesmo que nas redes sociais pareçam confiantes e fortes, na verdade, as duas são muito sentimentais. Estavam emocionadas desde cedo. Choravam por qualquer detalhe.
O plano funcionou: sessão de fotos, first look com as madrinhas, tudo sem que se vissem.



Tudo branco, exceto o buquê
Gabriela tinha uma certeza: tudo seria branco. Seu buquê foi a exceção. As únicas flores coloridas de todo o casamento.


A cúpula que definiu o lugar
A busca pela locação terminou sem buscar. Ao sair da primeira reunião, passeando pelo jardim da nossa casa — que também é nosso escritório — Sheyla viu a cúpula e não teve dúvidas: “É aqui”. Nunca tinha visto nada igual.
Aquele comentário foi decisivo. E, a partir dali, toda a decoração girou em torno daquele espaço imponente: uma estrutura de ferro com vários metros de altura, completamente tomada por flores. Como um jardim inglês que sobe, que abraça, que envolve.
O caminho até o altar era marcado por uma passarela de madeira ladeada por um arco coberto de flores e um jardim cuidadosamente desenhado. E como o dia amanheceu chuvoso e com pouca luz, instalamos luminárias no alto para iluminar todo o espaço com uma luz quente. Soluções que, além de necessárias, trouxeram beleza e coerência à decoração.



O início de uma cerimônia inesquecível
As mães de ambas foram as primeiras a entrar, caminhando juntas. Um gesto que dizia muito.
Depois foi a vez de Sheyla. Entrou de braço dado com o pai… já chorando. Assim que chegou ao altar, abraçou forte a mãe. Era emoção, nervosismo, amor. Tudo ao mesmo tempo.
Enquanto aguardavam a entrada de Gabriela, ouviu-se um áudio. Ela o havia gravado para sua avó, mas também se tornou uma espécie de voto antecipado.
Contava que tinha se apaixonado por uma mulher. Que tinha aprendido a amar bonito, como sua avó lhe ensinou. Que amava bem. E que seria capaz de ir até a lua por ela.
Sheyla não conseguia conter as lágrimas.






Uma entrada com dois acompanhantes e a melhor bênção
Gabriela entrou de braço dado com o pai. O irmão a esperava mais à frente, com os olhos cheios de lágrimas. Enquanto caminhava, ouvia-se a voz da avó lhe dando a bênção.
Ela não pôde estar presente, mas à distância enviou sua bênção. É freira, e com a ternura e a fé que sempre marcaram esse vínculo, abençoou a neta e essa união.
Gabriela segurou a mão do irmão e seguiram juntos o restante do caminho.
Depois daqueles momentos tão intensos, a cerimônia continuou com risos, lágrimas… e se tornou uma das mais emocionantes que já vivemos.













Após a cerimônia, a cúpula voltou a ser o centro das atenções.
Já sem nervos, com a emoção ainda à flor da pele e transbordando de felicidade, Gabriela e Sheyla quiseram tirar fotos.
A cúpula ainda estava lá, mas agora era só delas. O mesmo espaço onde, minutos antes, tinham dito sim — mas agora parecia outro.
Elas se viam. Radiantes. Triunfantes.
Tinham chegado até ali, juntas.
E aquele lugar, que significou tanto em todo o processo, agora também fazia parte das lembranças delas.








A festa: dois buquês no ar e nenhuma desculpa para não dançar
Após a cerimônia, elas trocaram de roupa. Sem os vestidos longos, usaram dois ternos semelhantes que lhes deram total liberdade para dançar.
Due bouquet lanciati in aria. E zero protocolli a frenare la gioia.
Apenas vontade de celebrar. Como elas. Como a história delas.









Entre chuva e contra o relógio: conseguimos fazer o casamento delas sob a cúpula
Choveu sem parar. Choveu tanto que parte da montagem foi arruinada. O plano B era um arco coberto, mas elas queriam se casar sob a cúpula. Até cogitamos usar guarda-chuvas, só para tentar.
Ha smesso di piovere a un’ora dall’inizio. E anche se la scelta più facile era restare al coperto, abbiamo deciso di rimontare tutto. Perché sapevamo che, se c’era modo di recuperare il piano A, bisognava provarci.
Ter um plano B é fundamental. Mas contar com uma equipe profissional disposta a fazer de tudo para realizar o plano A também pode fazer toda a diferença no seu casamento.
Você conhece os serviços que oferecemos para o seu casamento em Havana?
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Organização e coordenação integral: Acompanhamos cada casal em todo o processo — desde o planejamento inicial até a coordenação geral no dia do evento. Trabalhamos com uma rede confiável de fornecedores, o que nos permite gerenciar cada parte do casamento com segurança, eficiência e qualidade.
Saiba mais sobre o serviço de coordenação.Decoração de casamentos: Esse é o nosso selo e a nossa maior força. Os eventos — especialmente os casamentos mais exclusivos de Cuba — levam a nossa assinatura. Criamos ambientes com atenção a cada detalhe e contamos com um mobiliário próprio que reforça nosso estilo e padrão de produção.
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